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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Manual para catalogação de obras raras está disponível para download


O Sistema de Bibliotecas da UFMG disponibiliza em seu site para consulta e download o Manual para entrada de dados bibliográficos em formato MARC 21: ênfase em obras raras e especiais
Elaborado com o objetivo de auxiliar os bibliotecários brasileiros no tratamento de obras raras, o Manual é o único conteúdo em português publicado no Brasil sobre o tema. A obra foi escrita pela bibliotecária do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) Maria Angélica Ferraz Messina-Ramos e contou com a colaboração das bibliotecárias da UFMG Marlene de Fátima Vieira e Maria Helena Santos.

A disponibilização do Manual tem o objetivo de possibilitar a ampla utilização do conteúdo pelas bibliotecas brasileiras, já que uma das principais ferramentas para catalogação de obras raras, Descriptive Cataloging of Rare Books (DCRB), editado pela Library of Congress, foi publicada em língua inglesa, o que constitui uma barreira linguística para a maioria dos bibliotecários brasileiros. 
A primeira edição do Manual para entrada de dados bibliográficos em formato MARC 21 foi publicada no ano passado pela Editora UFMG e distribuída gratuitamente para bibliotecas com acervos raros. Essa iniciativa integra o projeto aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que contempla, além da publicação de um manual, a higienização, acondicionamento e a catalogação de parte do acervo de obras raras da UFMG.
Fonte: Sistema de Bibliotecas da UFMG.

O bibliófilo eletrônico




  briquet de lemos  Por Briquet de Lemos: 
Bibliófilo eletrônico. É assim que gostaria de ser chamado. Alguns adotam o jeito e a pronúncia anglo-lusitana e sintetizam para e-bibliófilo em que o e de eletrônico é dito i. Não importa. Qualquer que seja o nome, o fato é que sou um amante, um aficcionado, um incorrigível adorador dessa que foi a maior invenção de todos os tempos: o livro eletrônico em seus diferentes formatos. Além de tudo sou um colecionador dos suportes e maquininhas que foram criados, principalmente a partir de 2020, para registrar as criações da mente humana. Sempre que posso, percorro, em êxtase, minha coleção, e não posso passar sem o diário contato com o mais recente apetrecho, que me permite delirantes fantasias em matéria de interação com uma máquina que falta pouco para se tornar realmente inteligente e totalmente ergonômica, para não dizer sensual. Não estou me referindo ao conteúdo, mas ao continente com suas possibilidades de experiências inéditas e prazerosas.

O livro com que agora me deleito pode ser ajustado ao tamanho que for mais conveniente para o leitor. Seu chassi é feito de nanotubos de carbono, que, com o calor do corpo, a ele se amolda, em gozosa intimidade. Feito um relógio mole de Dalí. Filho da tecnologia quântica, não possui partes móveis nem destacáveis e a interação comigo se faz por comando de voz ou de pestanejar: basta um comando verbal ou determinadas e simples seqüências de piscadelas para que as páginas sejam mudadas ou que se ative o mais avançado e flexível sistema de hipertexto e multimídia. É a energia de meu corpo (energia osmótica) que o alimenta, e está codificado para reconhecer somente os impulsos energéticos de meu corpo, o que me garante segurança e privacidade. 

Disponho de ligação sem fio com a rede universal que faz anos substituiu aquele vazadouro de lixo em que acabou se transformando a internet: a cosmonet, que me fornece informações em tempo real e me conecta com outros aparelhos iguais a este.

Além de poder ler o texto numa tela que capta a sensibilidade e o grau de cansaço de minha visão, de modo a se ajustar ao máximo de conforto por mim exigido, há anos que os livros eletrônicos oferecem a funcionalidade de geração de voz a partir do reconhecimento óptico do texto impresso. Uma de minhas paixões atuais é ouvir algumas das grandes obras literárias narradas por grandes atrizes de tempos idos. Outro dia era a voz sintetizada de Marylin Monroe que me lia as peças de teatro de Nelson Rodrigues. Disseram-me que há um sítio na cosmonet onde se encontram as vozes sampleadas de personagens de diferentes épocas e que elas podem ser instaladas em seu livro eletrônico e usadas para ler o texto que você quiser. Imagine você ter a biografia da Isadora Duncan lida pela voz da própria.

Mas estou me desviando da paixão principal de colecionador, que me levou recentemente a ser admitido como sócio integral da Sociedade Internacional de Bibliófilos da Era Eletrônica, em reconhecimento à seriedade de minha atuação nesse setor do colecionismo e por ter podido reunir um dos mais completos e valiosos acervos de livros eletrônicos. Tenho aqui muitas preciosidades. A primeira digitalização de Vidas Secas, de Graciliano Ramos, ainda em suporte digital, e cuja curiosidade maior era oferecer alguns extras, como a versão manuscrita do texto original, com as correções à mão feitas pelo autor. Ali se diz que esse manuscrito pertencera a importante colecionador das versões primitivas do livro. Algo a conferir. Mas não posso mostrá-la a meus amigos e visitantes porque há o risco de se perder a informação por causa da precariedade do processo que era usado na época para gravar os discos. Na realidade, dizia-se queimar o disco, verbo que me parece mais apropriado tal era a rudimentariedade do processo se comparado com o que hoje se emprega.

Recentemente comecei um trabalho de arqueólogo. Ocupo-me agora de pesquisas nas profundidades esquecidas de trilhões de páginas que ficaram congeladas no cemitério da extinta internet. No curso dessas pesquisas, procuro localizar obras que permaneceram perdidas, que jamais foram lidas, versões inacreditáveis de textos conhecidos, variantes profanas dos mais sagrados textos, iconoclastias e heresias inimagináveis, um oceano subterrâneo de criações sublimes ou demoníacas do espírito humano.

Ao me deparar com algo desse gênero, sempre cuido de averiguar se alguém o teria encontrado antes. Quais os registros que existem, quais os vestígios deixados para nós, arqueólogos dessa cultura perdida do universo virtual.

Tudo isso me deixa muito contente. Sei que sou o único e feliz possuidor do caminho que leva a essas criações e, portanto, detenho, de fato, a posse delas. Mas, é claro, posso negociá-las, vendendo o conhecimento dos caminhos, melhor dizendo dos descaminhos que nos levam até elas. De muitas gerei cópias legíveis nos equipamentos de hoje. Às vezes, dedico-me longamente a trabalhar no projeto visual de uma delas, que escolho para dar de presente à mulher por quem esteja apaixonado. Zelo com muita cautela pela preservação do texto, mas me esbaldo com a liberdade na criação de um design único da obra. Outro dia, por exemplo, gerei em formato multimídia a história de Poe intitulada O poço e o pêndulo. Associei a imagens de filmes antiquíssimos o texto original narrado em vários idiomas que se mesclavam numa interlíngua cacofônica e musical. E o texto se desdobrava não nas páginas de um livro, mas nas paredes de um poço que se perdia numa escuridão infinita. Disseram-me que era uma espécie de buraco negro da leitura.

Ignoro até onde me levará essa devoção, a adoração por esse objeto, por esse fetiche, que, admito, me condiciona a vida, enviesa-me a percepção das coisas, afasta-me da presença dos seres humanos. Mas sei que nada de melhor existe do que a experiência que sinto cada vez que percorro aquela lista imensa de títulos, que os ordeno e reordeno de diferentes formas, e me ponho quase em delírio diante das possibilidades infinitas de leitura. Misturar, em coquetel psicodélico, trechos de autores diferentes, enxertar uns personagens nos outros, alterar desfechos, inverter sentidos.

Não sei se hoje estarei a ler sozinho ou se me sintonizo com outros que estejam em lugares imprevisíveis lendo o mesmo texto que eu, e, assim, em gentil comunhão de prazer, troquemos conhecimento e experiência. Outro dia, estive a interagir com uma bibliófila eletrônica que não só lia Madame Bovary, mas se considerava a reencarnação dela. Espetacular.

Agora, quando não posso eludir a possibilidade do encontro com meu fim, assola-me a angústia que, tenho certeza, assolou os colecionadores de todos os tempos: a quem legar o que reuni. Confesso que, diante da indiferença das novas gerações com a reunião inútil e sem sentido de tanta velharia, tenho vontade de deletar tudo. Apagar os roteiros que me levam às obras perdidas nas catacumbas do mundo virtual. Destruir os inúmeros tipos e formatos de livros eletrônicos. Fazer um auto-de-fé de tudo. Pois também nisso pode haver parentesco entre o livro de hoje e o de antigamente. O parentesco dos genes que levam à criação e à destruição, ao amor e ao ódio, à tolerância e ao radicalismo excludente.

© 2005 Briquet de Lemos


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Diretor de Harvard apresenta biblioteca digital gratuita


O historiador americano Robert Darnton, 73, professor da Universidade Harvard (EUA) e diretor da biblioteca da universidade, participou ontem de seminário para jornalistas na Folha.
No encontro, Darnton -que veio ao Brasil para o 4º Congresso Internacional Cult de Jornalismo Cultural- falou sobre o projeto de criação de uma biblioteca digital americana, com acesso mundial e gratuito, que deve entrar no ar em abril de 2013. “É uma oportunidade inédita de compartilhar nossa riqueza de conhecimento.” 
Filho de jornalistas e graduado em Oxford, no Reino Unido, ele é especialista em Revolução Francesa e na história do livro e da imprensa. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão “O Iluminismo como Negócio” (1987) e “Os Best-Sellers Proibidos da França Pré-Revolucionária” (1996), lançados no país pela Companhia das Letras.

Leia, a seguir, trechos de sua conversa com os jornalistas da Folha.

JORNALISMO IMPRESSO


Venho de uma família de jornalistas. Meu pai, minha mãe, eu e meu irmão trabalhamos no “New York Times”. Meu pai morreu no Pacífico cobrindo a Segunda Guerra. Eu não o conheci, tinha três anos.
Comecei minha carreira cobrindo crimes. Na época se dizia: “Se você consegue cobrir assuntos policiais, pode cobrir [os da] Casa Branca”.
A grande questão na vida de um repórter é como narrar uma história em 500 palavras. Ele acaba transmitindo sua experiência. Não vejo notícias como realidade, mas como histórias sobre a realidade.

INTERNET
Nos EUA a mudança é profunda. Quase toda semana um jornal morre. A maior parte da receita publicitária do “The New York Times”, por exemplo, vinha dos classificados. Quase todos esses anúncios estão on-line. Mas acho que os grandes sobreviverão. A questão é descobrir um modelo de financiamento.
O trabalho do repórter também mudou. Continuo achando que o contato pessoal de um repórter com a fonte ou o acontecimento faz uma diferença enorme. Não adianta reproduzir o que está no Twitter ou nos blogs.

BIBLIOTECA DIGITAL
Quando o Google decidiu que queria digitalizar livros, procurou Harvard primeiro, pois é a maior biblioteca universitária do mundo. O Google fez lobby com outras universidades. Eles queriam digitaliza qualquer livro, não só os de domínio público. Criaram uma base de dados gigante de livros cobertos por direitos autorais. A ideia era vender acesso às obras, a um preço que eles próprios estipulariam. Não era algo legal.
No final, o acordo foi vetado pela Justiça, que o viu como uma tentativa de monopólio.
Nesse meio tempo, convidei os dirigentes de bibliotecas para criarmos uma versão digital com milhões de livros, como o Google, mas gratuita.
Acabamos conseguindo financiamento de fundações privadas americanas -muitas vezes elas funcionam melhor do que o governo. Em abril, entra no ar uma enorme biblioteca digital que qualquer um no mundo poderá acessar sem gastar um tostão. Criar essa plataforma para partilhar conhecimento, sem empresas, está sendo a maior oportunidade da minha vida.
Os direitos autorais são um tema sensível. Teoricamente só poderemos disponibilizar obras anteriores a 1923, pois estas estão em domínio público. São 2 milhões, o que não é pouco. As demais precisam ser negociadas com os detentores dos direitos, e estamos estudando alternativas.

AMÉRICA LATINA
Hoje os olhos dos americanos estão voltados para a América do Sul e a Ásia. A nova geração está aprendendo espanhol e mandarim. Não acho que a cultura europeia tenha se exaurido de vez, mas há ventos de mudança, e a vitalidade dos dois continentes tende a ganhar influência.

FUTURO DO LIVRO
As pessoas dizem que os livros e as bibliotecas estão obsoletos. É loucura: temos mais pessoas hoje nas nossas bibliotecas do que nunca. Se o aluno tem que escrever um trabalho e fazer uma pesquisa, claro que ele usa o Google e a Wikipedia. Mas não basta. Ele procura um bibliotecário. Os bibliotecários desenvolveram uma nova função, que é guiar pelo ciberespaço.
As estatísticas contrariam aqueles que dizem que o livro impresso está acabando. Na China, a produção dobrou em dez anos. Em 2009 o planeta atingiu uma marca histórica de 1 milhão de novos títulos impressos no ano. Acho que os livros impressos e on-line não estão em guerra, são suplementares.



quarta-feira, 19 de setembro de 2012

BN Digital integra a Biblioteca Digital Ibero-Americana

 


A Biblioteca Nacional participou, esta semana, do lançamento da Biblioteca Digital do Patrimônio Ibero-americano  (BDPI), da qual é uma das fundadoras. Trata-se de uma iniciativa da Associação de Bibliotecas Nacionais da Ibero-América (ABINIA) cujo objetivo é a criação de um portal para a consulta e acesso aos conteúdos digitais inicialmente das bibliotecas nacionais do Brasil, Chile, Colômbia, Espanha e Panamá.  São quase 136 mil itens, como fotografias, desenhos, partituras, gravações e monografias, entre outros. O projeto foi apresentado durante a 23.ª Assembleia da Associação de Bibliotecas Nacionais da Região Ibero-Americana (ABINIA), que teve início na Biblioteca Nacional da Espanha (BNE) na segunda e segue até sexta-feira. O portal, desenvolvido pela BNE, permitirá buscas por assunto e também no conteúdo dos documentos.


Clique aqui e conheça as coleções da BN Digital que integram a Biblioteca Digital Ibero-americana.


domingo, 16 de setembro de 2012

X Festival Paraibano de Coros

João Pessoa vai receber 45 corais representantes dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e do Distrito Federal  no período de 19 a 22 deste mês. Os grupos integrarão a programação do  X Festival Paraibano de Coros (Fepac),  que  acontecerá  no Teatro Paulo Pontes do Espaço Cultural José Lins do Rego, sempre a partir das 18h30 com entrada franca durante todas as noites do evento.

sábado, 15 de setembro de 2012

Biblioteca digital de teses do Ibict completa dez anos


A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) é considerada um dos maiores bases de dados do mundo. Foi a primeira iniciativa do instituto rumo ao acesso aberto à informação científica.

O maior acervo nacional de teses e dissertações, a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), comemora 10 anos de serviço à comunidade. A sua criação foi a primeira iniciativa do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) relacionada ao movimento de acesso aberto à informação científica. A BDTD alcançou recentemente a marca de 200 mil teses e dissertações e se prepara para uma modernização em sua estrutura. Considerada pelo site da Networked Digital Library of Theses and Dissertations (NDLTD) como a segunda maior base de dados do mundo e a primeira em acervo local, a BDTD é exemplo de sucesso e o resultado do esforço de 96 instituições de ensino e pesquisa que atuam para maior visibilidade à produção científica brasileira.

De acordo com a coordenadora-geral de pesquisa e manutenção de produtos consolidados do Ibict, Maria Carmen Romcy de Carvalho, "a BDTD contará, em médio prazo, com mais instituições parceiras. O motivo desse aumento será a modernização que está sendo realizada na base e a validação das teses e dissertações citadas no Lattes, projeto que também está em fase de execução com o CNPq". Ainda, segundo ela, "a BDTD vai certificar as teses e dissertações citadas nos currículos publicados no Lattes. Esse projeto é de grande relevância e, em breve, será disponibilizado para a sociedade", explica.

Os trabalhos de revisão do padrão dos metadados da base e a modernização do software, disponibilizado para a criação de bibliotecas digitais de teses e dissertações locais, já estão em curso, mas ainda passarão por algumas etapas de validação. De acordo com a coordenadora técnica do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação de Informação do Instituto, Bianca Amaro, as instituições de ensino e pesquisa contarão com produtos mais atualizados e treinamento para sua utilização tão logo o novo software seja disponibilizado. "A modernização dessa tecnologia motivará novas instituições a utilizarem a BDTD e isso trará benefícios no sentido de aumentar a visibilidade da produção científica nacional", comemora a coordenadora.

Sobre - A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) integra, em um único portal, os sistemas de informação de teses e dissertações existentes no País e disponibiliza para os usuários um catálogo nacional de teses e dissertações em texto integral, possibilitando uma forma única de busca e acesso a esses documentos. O Ibict coleta e disponibiliza os metadados (título, autor, resumo, palavras-chave etc.) das teses e dissertações, sendo que o documento original permanece na instituição de defesa. Dessa forma, o conteúdo dos metadados coletados e o acesso ao documento integral são de inteira responsabilidade da instituição de origem.

A BDTD utiliza as tecnologias do Open Archives Initiative (OAI) e adota o modelo baseado em padrões de interoperabilidade consolidado em uma rede de bibliotecas digitais de teses e dissertações. Nessa rede, as instituições de ensino e pesquisa atuam como provedoras de dados e o Ibict como agregador, coletando metadados de teses e dissertações, fornecendo serviços de informação sobre esses metadados, expondo-os para serem coletados por outros provedores de serviços, em especial pela NDLTD.

A BDTD atua em dois níveis de integração. Para instituições que já possuem um repositório de teses e dissertações usando tecnologia própria, o Ibict apoia tecnicamente na implementação do Protocolo OAI-PMH para que opere sobre o repositório local e gere registros de metadados em XML/mtd-br. No caso das instituições que desejam implantar suas bibliotecas digitais e se integrar à BDTD, o Ibict desenvolveu uma solução tecnológica, denominada Sistema TEDE, cujo objetivo é proporcionar a implementação de bibliotecas digitais de teses e dissertações institucionais. O Sistema é distribuído gratuitamente pelo Ibict em um pacote contendo o software, a metodologia de implantação, os manuais operacionais e de usuário, a documentação e treinamento. O Sistema TEDE está disponível para download em http://tedesite.ibict.br.

A ferramenta de busca permite ao usuário consultar o repositório da BDTD e recuperar resultados resumidos ou detalhados, além de ter acesso às teses e dissertações, em texto completo, para leitura, impressão ou download dos arquivos nos repositórios de origem.


(Núcleo de Comunicação Social do Ibict)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Feira do Empreendedor PB



Estamos próximo da Feira do Empreendedor, que será realizada no período de 19 a 22 de setembro, no Forrok em Joao Pessoa.

Veja a programação das oficinas e palestras completa pelo site www.feiradoempreendedorpb.com.br, mas aqui vc terá uma mostra:

SEI COMPRAR
OFICINA - 4 horas - R$ 10.00
Período: 19/09/12 - 14:30 as 18:00   - OFICINAS SALA 3 - FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012

INTERNET OPORTUNIDADES E VANTAGENS PARA SEU NEGÓCIO
OFICINA - 2 horas - R$ 15.00
Período: 19/09/12 - 14:30 as 16:30   - OFICINAS SALA 2 FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012

FOMENTO AO TURISMO
PALESTRA PRESENCIAL - 2 horas - GRATUITO
Período: 19/09/12 - 16:00 as 18:00  - ECONOMIA CRIATIVA FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012

COMO ABRIR UMA LOJA VIRTUAL
OFICINA - 4 horas - R$ 20.00
Período: 19/09/12 - 18:30 as 22:00  - OFICINAS SALA 4 FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012

NEGOCIO DA MÚSICA – LEONARDO SALAZAR
OFICINA - 2 horas - R$ 10.00
Período: 19/09/12 - 18:30 as 22:00  - OFICINAS SALA 1 FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012


EMPREENDEDOR CULTURAL – DANYLO AGUIAR
OFICINA - 2 horas - R$ 10.00
Período: 19/09/12 – 14:00 as 16:00  - PALESTRA SALA 1 FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012

SEI CONTROLAR O MEU DINHEIRO
OFICINA - 4 horas - R$ 10.00
Período: 19/09/12 - 18:30 as 22:00  - OFICINAS SALA 3 - FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012

COMO CRIAR UMA PRESENÇA ONLINE
PALESTRA PRESENCIAL - 2 horas - 2KG de ALIMENTOS
Período: 19/09/12 - 19:30 as 21:00  - AUDITÓRIO FEIRA DO EMPREENDEDOR

COMO USAR O TWITER PARA SUA EMPRESA
OFICINA - 4 horas - R$ 20.00
Período: 20/09/12 - 14:30 as 18:00  - OFICINAS SALA 4 FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012


SEI EMPREENDER
OFICINA - 4 horas - R$ 10.00
Período: 20/09/12 - 14:30 as 18:00  - OFICINAS SALA 3 - FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012

JOGO DESAFIO SEBRAE - ADMINISTRE UMA EMPRESA POR UM DIA
OFICINA - 6 horas - GRATUITO
Período: 20/09/12 - 14:30 as 20:30  - SALA 5 FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012


COMO ANUNCIAR EM SITES DE VENDAS
OFICINA - 4 horas - R$ 20.00
Período: 20/09/12 - 18:30 as 22:00  - OFICINAS SALA 4 FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012

"A FORMULA DA INOVAÇÃO"
PALESTRA PRESENCIAL - 2 horas - R$ 30.00
Período: 21/09/12 - 19:30 as 21:00  - AUDITÓRIO FEIRA DO EMPREENDEDOR

Programação do Espaço Economia Criativa 
DIA 19 DE SETEMBRO
14h -  Cortejo: Tribo Indígena Carnavalesca Africanos

15 h - Roda de Conversa: Inovação e Criatividade no Design de Moda - Gabriela UNIPE

16 h – Palestra: Fomento ao Turismo – Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016. Palestrante: Márcio Luiz de Matos Vantil – Coordenador Geral de Financiamento do Ministério do Turismo.

17 h - Palestra: Gastronomia com Diversidade e Sustentabilidade. Mauricéia Barbosa de Aguiar.
18 h - SOLENIDADE DE ABERTURA DA FEIRA DO EMPREENDEDOR
19 h  - Voz e Violão: WLADIMIR
20h – Desfile Moda - Fardamento criativo. Desfile das peças desenvolvidas com a comunidade Jardim Alfa. 
APRESENTAÇÃO GRUPO MÚSICA
 DIA 20 DE SETEMBRO
14h – Cortejo: Escola de Samba Malandros do Morro.

15 h - Roda de Conversa: Audiovisual – Filme a Granel Arthur Lins - Bertrand Lira  e Gian Orsini  

16 h – Dia da cultura popular
17 h - Apresentação dos alunos de violão do SESC -  WLADIMIR 
18 h – Palestra: Produção Independente para Bandas Iniciantes. Palestrante: Arthur Pessoa
19 h - Desfile Moda Artesanal - CHITA
20h - Premiação do DESAFIO SEBRAE
21 h - Apresentação Orquestra de Violões


DIA 21 DE SETEMBRO
14h – Cortejo: As Calungas

15 h - Roda de Conversa: Atividades Criativas – AREIA e BANANEIRAS.  Palestrantes:
  Mirian Rocha –Socorro Quintino  Esther Vilar  Suely Maia

16 h –Palestra: Turismo de Experiência através da Produção Associada – Palestrante: Luciana Galdino

17 h - Palestra: Pontão de Cultural da Caatinga – TI e Comunicação produzindo conteúdos didáticos para sala de aula. Palestrante: Durval Leal Filho - UFPB – Paraiwa

18 horas – Palestra: Economia Criativa e os 4 Pilares da Abundância. Palestrante:  Lala Deheinzelin
19 h –YURI & WILL - HIP HOP – WILL
20h - Premiação do DESAFIO SEBRAE
21 h - APRESENTAÇÃO Orquestra Sanfônica Balaio Nordeste


DIA 22 DE SETEMBRO
14h  - Cortejo: Banda de Pífanos de São José de Piranhas
15 h - Roda de Conversa: Fotografia Criativa.  Palestrante: Cácio Murilo.  
16 horas – Dia da Música
17 horas - DIVERSOS SESC
18 horas - Palestras - Novas tecnologias e a sustentabilidade da música. Palestrante:     Rayan Lins
19 horas - DIVERSOS SESC
20h - Desfile de Acessórios c/ a Palha da Bananeira. Luciana – Chã de Jardim – Desfile de acessórios com lixo eletrônico e sucata – UNIPÊ. Gabriela Maroja

21 horas - APRESENTAÇÃO  - Clube do Choro



Para ter entrada gratuita na FEIRA, estamos encaminhando o endereço do site onde você já pode fazer a sua inscrição no cadastro "Quero me inscrever na FEIRA". www.feiradoempreendedorpb.com.br evitando o pagamento de R$ 5,00 por dia.  FAÇA AGORA!!!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Turmas de alfabetização terão biblioteca em sala de aula a partir de 2013


A partir de 2013, todas as salas de turmas de alfabetização de escolas brasileiras terão uma minibiblioteca com cerca de 25 livros de literatura para estimular o hábito da leitura desde o início da trajetória escolar. Essa estratégia está contida no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa , programa que será lançado pelo Ministério da Educação (MEC), cujo objetivo é garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos ao concluírem o 3º ano do ensino fundamental. Serão 10 milhões de livros para as 400 mil classes de alfabetização que existem no País. 

Os detalhes do programa foram apresentados pelo secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, a representantes de ministérios da Educação dos países ibero-americanos, reunidos em Salamanca (Espanha) para o Congresso das Línguas na Educação e na Cultura.

De acordo com o secretário, apesar de o programa ainda não ter sido lançado oficialmente, 5.100 municípios (de um total de 5.564 cidades, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e todos os Estados já aderiram ao pacto que, além da distribuição de materiais didáticos, prevê a formação de professores alfabetizadores com distribuição de bolsas de estudos e avaliações periódicas para medir o nível de alfabetização dos alunos ao fim do 3º ano do ensino fundamental.

A primeira edição da prova que irá medir o nível de alfabetização dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental está prevista para ser realizado em novembro de 2014. Será a primeira vez que uma avaliação oficial vai apurar essa informação.

No ano passado, o Todos pela Educação aplicou um exame amostral para aferir a alfabetização de alunos da mesma faixa etária. Os resultados da Prova ABC apontaram que mais de 40% dos alunos que concluíram os três primeiros anos do ensino fundamental não tinham a capacidade de leitura esperada para essa etapa.

“Não basta ter uma bandeira bonita. É fundamental que os entes federativos possam prestar contas em relação a esse compromisso que assumiram. É uma avaliação muito mais daqueles que se comprometem do que das crianças”, disse Callegari.

O investimento anual total do pacto será R$ 1,3 bilhão. A capacitação dos professores alfabetizadores, que será feita por 36 universidades públicas, está programada para começar em fevereiro de 2013. O custo com a compra e distribuição de materiais didáticos - incluindo os livros de literatura que ficarão nas salas de aula - será R$ 340 milhões.

Os representantes dos ministérios da Educação presentes ao encontro apontaram que a alfabetização é um gargalo para todos os sistemas de ensino dos países que participam do evento. Com apoio da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o grupo planeja organizar um novo encontro exclusivamente para debater o tema e a experiência brasileira poderá servir de inspiração.

domingo, 2 de setembro de 2012

Informação & Sociedade: Estudos acaba de publicar seu último número


Convido você a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itens de interesse.

Vol. 22, No 2 (2012)

Sumário

Editorial

Atualização do Qualis de Periódicos da CapesPDF
Gustavo Henrique de Araújo Freire, Isa Maria Freire

Artigos de Revisão

Bibliotecas Digitais e Repositórios de Objetos de AprendizagemRESUMO PDF
Patricia Zeni Marchiori
Um olhar semiótico sobre o processo de indexação: a questão da representação e do referenteRESUMO PDF
Brisa Pozzi de Sousa, Carlos Cândido de Almeida

Memórias Científicas Originais

Um olhar discursivo nas capas de livros: diálogos entre as imagens e as palavras em “Dom Casmurro”RESUMO PDF
Pedro Ivo Silveira Andretta, Nádea Regina Gaspar
Reflexiones en torno al acceso abierto a la información en el contexto cubano: el caso del sector SaludRESUMO PDF
Nancy Sánchez-Tarragó, Juan Carlos Fernández-Molina, Alejandro Caballero-Rivero

Relatos de Pesquisa

Rede social de coautoria em Ciência da Informação: estudo sobre a área temática de "Organização e Representação do Conhecimento"RESUMO PDF
Alzira Karla Araújo da Silva, Ricardo Rodrigues Barbosa, Emeide Nóbrega Duarte
Ontologias: abordagens nas teses e dissertações das universidades públicas brasileirasRESUMO PDF
Mario Bastos de Souza Junior, Lígia Café
O Software Público Brasileiro: novos modelos de cooperação econômica entre Estado e Sociedade CivilRESUMO PDF
Christiana Soares de Freitas
Ações para implantação de repositórios institucionais em universidades públicas no Estado do Rio de JaneiroRESUMO PDF
Tania Chalhub
Sistemas de Informação, cyber cultura e digitalização do patrimônio sergipano: a museologia na webRESUMO PDF
Janaina Cardoso Mello, Marcia Crisanto Montijano, Ângela Ferreira Andrade, Fabiano Conceição Luz
Estudo do usuário de informação: o contexto e as características do trabalho dos gestores acadêmicosRESUMO PDF
Nadi Helena Presser, Marcela Lino da Silva
Fluxos de informação e linguagem em ambientes organizacionaisRESUMO PDF
Marta Lígia Pomim Valentim, Thiciane Mary Carvalho Teixeira
A produção científica sobre os (as) negros nos ENANCIBs sob um olhar cientométricoRESUMO PDF
Erinaldo Dias Valério, Maria Cleide Rodrigues Bernardino, Joselina da Silva

Resenhas

Prontuário do pacientePDF
Maria Cristiane Barbosa Galvão

Resumos de Dissertações

Resumos de dissertações defendidas no PPGCI da UFPB em 2011 - Parte 1 de 2PDF
Marcio Bezerra da Silva, Anna Carla Silva de Queiroz, Lilian Viana Bezerra Cananéa, Silvia Regina da Mota Rocha, Suzana Queiroga da Costa, Jonathas Luiz Carvalho Silva, Maria Giovanna Guedes Farias, Johnny Rodrigues Barbosa, Teraza Evâny de Lima Renôr Ferreira, Alexandre Pereira de Souza

Fundação Biblioteca Nacional entrega 1,89 milhão de livros a 2,5 mil bibliotecas públicas


A Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC) realizou um balanço da primeira etapa do Programa de Acervos de Bibliotecas, analisando as melhorias e dificuldades a partir da adoção da nova fórmula para compra de livros para as bibliotecas estaduais, municipais, comunitárias e pontos de leitura.

O programa, que se iniciou em dezembro de 2011 com a criação do Cadastro Nacional de Bibliotecas Públicas, do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), órgão vinculado à FBN, tem muito a comemorar, em especial o fato de que os livros escolhidos serão distribuídos a bibliotecas que atendem a uma população de mais de 110 milhões de brasileiros, ou quase 60% da população do país.

Nesta primeira fase, foram comprados 1.899.402 livros para cerca de 2,5 mil bibliotecas de 1,7 mil municípios de todo o país. Se a Fundação Biblioteca Nacional comprasse essa mesma quantidade de livros com o valor médio empregado no pregão de compras realizado em 2010, que foi de R$ 44,00, o valor gasto passaria de R$ 17,2 milhões para R$ 83,5 milhões, uma economia de 384%. O preço médio do livro habilitado a participar do Programa pelas editoras foi de R$9,08.

Outro dado, é que mais de 60% dos pedidos feitos pelas bibliotecas foram para livrarias independentes, aquelas que não fazem parte de nenhuma grande. "Isso significa que um dos principais objetivos do programa, que era fomentar e fortalecer o ponto de venda, em especial aqueles nas menores cidades, foi alcançado", diz Amorim.

Na visão do Presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, o mais importante foi a mudança de paradigma criada a partir do momento que os bibliotecários responsáveis pelas bibliotecas passaram a escolher diretamente os livros. "Ninguém melhor que o bibliotecário, que está no atendimento diário de seus leitores, que conversa, entende suas demandas, para dizer quais os livros que vão interessar ao público de uma determinada localidade".

Entre os autores mais escolhidos, Machado de Assis lidera o ranking, seguido de Celso Antunes, José de Alencar e William Shakespeare. Os temas mais escolhidos foram literatura brasileira, educação e literatura portuguesa.

A equipe da FBN também detectou, durante o projeto piloto, que há segmentos do mercado ainda não atendido pelas editoras e livrarias, mas que mostra grande potencial. O Nordeste, por exemplo, foi a segunda região em distribuição dos pedidos (28,28%), a frente da região sul (20,26%), só perdendo para a região sudeste (41,73%). A região Centro Oeste representou 5,22% dos pedidos e a Norte 4.50%. Entre as histórias identificadas, uma evidência o valor do livro como um fator que distancia leitor e livros. Tivemos uma livraria que disponibilizou um lote de livros de baixo preço (R$10,00) e em menos de uma semana todos eles estavam vendidos. Isso comprova que quando o mercado disponibiliza um produto com boa qualidade e preço baixo o consumidor responde imediatamente", afirma Amorim.

Mesmo com todos os dados positivos, o Programa de Acervo de Bibliotecas também encontrou dificuldades, em especial na distribuição. Em um país com dimensão continental como o Brasil, o grande entrave para que o livro chegue à população fora dos grandes centros é a falta de infraestrutura e de canais de distribuição.

Outra dificuldade encontrada foi o fato de que muitas bibliotecas, em especial as localizadas nas regiões mais afastadas dos grandes centros, não realizaram ou não finalizaram os seus cadastros por terem dificuldades para utilizar as ferramentas web.

Para mais informações, acesse a apresentação virtual com os dados do balanço:
http://prezi.com/d706nynuufde/apresentacao-22a-bienal-de-sao-paulo/. 

Fonte: http://www.administradores.com.br