Páginas

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Livro "A Biblioteca Pública da Bahia: dois séculos de história" é disponibilizado para download

Em 2011, quando comemorou seus 200 anos, a Biblioteca Pública do Estado da Bahia ganhou de presente uma publicação que conta sua história. Escrito por Francisco Soares, Laura Carmo, Carmem Aziz e Sisaltina Coelho, o livro “A Biblioteca Pública da Bahia: dois séculos de histórias”, está disponível para download na Biblioteca Virtual 2 de Julho. A obra relata a contribuição dessa bicentenária instituição na democratização do acesso público ao livro e à leitura no país.

Junto com os fatos e falas oficiais, o livro traz o olhar de profissionais que já passaram pela instituição, com versões interessantes sobre a primeira biblioteca pública do Brasil e da América Latina. Através da publicação, será mais fácil compreender porque a Biblioteca Pública comemora aniversário três vezes ao ano, além de recordar os endereços das antigas sedes da unidade e saber um pouco mais sobre a estrutura interna da mesma, além de conferir mais um capítulo da história da Bahia formalmente documentado.

Fonte: http://www.bibliotecapublicafpc.blogspot.com/

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

46 museus virtuais para você visitar de graça

O Brasil conta com mais de 3.000 museus e você já visitou pelo menos 5% deles? Pensando nisso alguns museus digitalizaram seus acervos para espelhar a cultura e informação pela internet. Confira os 46 museus virtuais que você pode visitar:
Visite os museus virtuais. Eles representam a História e se comunicam com o internauta por meio de acervos, informações e arte. Infelizmente com a correria do cotidiano ficamos impossibilitados de visitar todos os museus disponíveis. 
Digitalizar e disponibilizar itens de acervo pode ser apenas uma das etapas que um plano museológico prevê para disseminar a informação e cultivar a memória, portanto, se você não puder visitar pessoalmente navegue por eles e divirta-se. É sempre um bom passeio turístico, informa, diverte, educa. Confira a seguir os 46 museus virtuais disponíveis na rede: 

» American Museum of Natural History
» My studios
» Museu Virtual Gentileza
» RTP Museu Virtual
» Museu Virtual de Brasília
» Museu Virtual de Ouro Preto
» Museu Virtual UnB
» Museu Virtual do Transporte
» Igreja do Santo Sepulcro
» Capela Cistina
» Van Gogh Museum
» Museu do Louvre
» British Museum
» Museu Virtual Memória da Propaganda
» Museu da Pessoa
» Museu Virtual do Futebol
» Museu Encantado da Barvbie
» Museu Virtual do Iraque
» Museu Virtual de Parelha
» Museu Virtual Aristides Sousa Mendes
» Art-Bonobo
» Museu Mazzaropi
» Museu Virtual da Imprensa
» Museu Virtual de Informática
» Visitas Virtuais 3D
» Museu Virtual da Água
» Museu Virtual de Artes Plásticas
» Museu da Faculdade de Medicina UFRJ
» Museu Virtual do Cartoon
» Virtual Museum of Canada
» National Museum of US Air Force
» The virtual museum of Japanese Arts
» Museum with no frontiers
» Virtual Egyptian Museum
» Museu do Instituto Geográfico Português
» Museu Virtual da Coca-cola
» Museu da Bactéria
» Museu de Arte do Uruguai
» Museu Bizantino
» Museu Virtual FEB
» Museu da Contabilidade
» Museu Nacional de Arquiologia
» Fundación Gala-Salvador Dalí
» Museu Virtual do Sintetizador
» Museu da Infância

Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/02/16/912114/46-museus-virtuais-voce-visitar-graca.html 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Manifesto IFLA para Bibliotecas Digitais


RIO – Em sua Conferência Geral de 2011 a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) aprovou o manifesto da Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA) para apoiar as bibliotecas digitais. “O Manifesto apresenta princípios para ajudar as bibliotecas digitais na realização de atividades de digitalizações sustentáveis ​​e interoperáveis ​​para atenuar os problemas da exclusão digital – um fator fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas”, afirma o portal www.ifla.org.

O portal da IFLA informa também que “o Manifesto foi iniciado pela ex-Presidente da IFLA Claudia Lux (2007-2009). Antes da aprovação da UNESCO em outubro de 2011, foi aprovado pelo Conselho de Administração da IFLA em 2010 e pelo programa intergovernamental da UNESCO Informação para Todos (IFAP) em fevereiro de 2011″.
Abaixo a tradução de partes do manifesto:

MANIFESTO DA IFLA PARA BIBLIOTECAS DIGITAIS

Atenuar a exclusão digital é um fator fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas. O acesso a recursos de informação e aos meios de comunicação apoia a saúde e a educação tanto quanto a cultura e desenvolvimento econômico.

A divulgação de informações capacita os cidadãos a participar na aprendizagem ao longo da vida e da educação. Informações sobre as realizações do mundo permitem que todos participem de forma construtiva no desenvolvimento de seu próprio ambiente social.

Igualdade de acesso ao patrimônio cultural e científico da humanidade é direito de cada pessoa e ajuda a promover a aprendizagem e a compreensão da riqueza e da diversidade do mundo, não só para a geração presente, mas também para as gerações futuras.

As bibliotecas têm sido agentes essenciais na promoção da paz e dos valores humanos. Agora, as bibliotecas operam digitalmente e os seus serviços digitais tornam acessível um novo canal para o universo de conhecimento e da informação, conectando culturas através de fronteiras geográficas e sociais.

Bibliotecas digitais
Uma biblioteca digital é uma coleção online de objetos digitais de qualidade garantida, que são criados ou recebidos e geridos de acordo com princípios internacionalmente aceitos para o desenvolvimento de coleções e acessíveis de uma forma coerente e sustentável, apoiado por serviços necessários para permitir aos usuários recuperar e explorar os recursos.

Uma biblioteca digital é parte integrante dos serviços de uma biblioteca, aplicando novas tecnologias para fornecer acesso a coleções digitais. Dentro de uma biblioteca digital coleções são criadas, geridas e disponibilizadas de tal forma a serem facilmente e economicamente disponíveis para uso de uma comunidade definida ou um conjunto de comunidades.

A biblioteca digital complementa arquivos digitais e as iniciativas de preservação de recursos de informação.

Missão e Objetivos
A missão da biblioteca digital é dar acesso direto a recursos de informação, digital e não digital, de forma estruturada e autorizada e, assim, ser uma ligação de tecnologia da informação, educação e cultura no serviço de uma biblioteca contemporânea. Para cumprir essa missão buscam-se os seguintes objetivos:
  • Apoiar a digitalização, acesso e preservação do patrimônio cultural e científico.
  • Proporcionar acesso a todos os usuários aos recursos de informação recolhidos pelas bibliotecas, respeitando os direitos de propriedade intelectual.
  • Criar sistemas interoperáveis ​​de biblioteca digital para promover padrões de livre acesso.
  • Apoiar o papel essencial das bibliotecas e serviços de informação na promoção de normas comuns e as melhores práticas.
  • Criar a consciência da necessidade urgente de garantir a acessibilidade permanente do material digital.
  • Ligar as bibliotecas digitais de pesquisa de alta velocidade e redes de desenvolvimento.
  • Aproveitar-se da maior convergência de meios de comunicação e papéis institucionais para criar e disseminar conteúdo digital.
Criação de conteúdo, acesso e preservação
A Construção de uma biblioteca digital requer fontes de conteúdo em forma digital, seja digitalizados, ou nascidos de conteúdo digital.

Muitos países criaram programas de digitalização nacional e muitos outros também irão faze-lo, como foi acordado na Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação (World Summit on the Information Society). A IFLA apoia e incentiva fortemente ambas as estratégias de digitalização, nacionais e internacionais, bem como iniciativas de bibliotecas sozinhas ou em parcerias. A digitalização permite a criação de coleções virtuais para reunir materiais originários de vários continentes. A digitalização também tem um papel de preservação, no caso de deterioração dos documentos originais e mídia.

Interoperabilidade e sustentabilidade são a chave para a visão de bibliotecas digitais capazes de se comunicar umas com as outras. Bibliotecas digitais que estão em conformidade com acordados padrões e protocolos abertos melhoram, em todo o mundo, a disseminação do conhecimento e acesso.

Implementação do Manifesto
A IFLA incentiva os governos nacionais, organizações intergovernamentais e patrocinadores a reconhecer a importância estratégica das bibliotecas digitais e apoiar ativamente o seu desenvolvimento. Contribuições para programas de digitalização em larga escala servem para tornar os recursos de informação cultural e científica mais amplamente disponíveis, e avanços de iniciativas nacionais e internacionais de biblioteca digital que serão sustentáveis ao longo do tempo.

A legislação específica e apoio financeiro dos governos nacionais e locais são necessários para reduzir o fosso digital e para garantir o acesso sustentável. Qualquer estratégia de longo prazo deve ter como objetivo reduzir o fosso digital e fortalecer o desenvolvimento da educação, alfabetização, cultura – e, acima de tudo – para fornecer acesso à informação.

Criar pontes sobre os fossos da exclusão digital também implica na necessidade de ações das autoridades competentes para incorporar a educação para competência informacional nos currículos da educação e para aumentar a consciência de que muitas informações valiosas do passado não estão na forma digital.

A IFLA incentiva bibliotecas a colaborarem com outras instituições de patrimônio cultural e científico para fornecer de recursos digitais ricos e diversos que dêem suporte à educação e à pesquisa, ao turismo e às indústrias criativas.

A consulta aos proprietários dos direitos e outras partes interessadas é essencial. Designers e implementadores de bibliotecas digitais devem consultar plenamente as comunidades indígenas, cujo tangível e intangível patrimônio cultural propõe-se a digitalizar para garantir que seus direitos e desejos são respeitados. A implementação da biblioteca digital também precisa dar suporte a igualdade de acesso ao conteúdo garantindo as necessidades especiais das pessoas com deficiência.

As autoridades devem estar cientes de que o planejamento ativo para bibliotecas digitais em qualquer nível (nacional, regional e local) deve abranger as seguintes questões:
  • Pessoal treinado;
  • Edifícios e instalações adequadas;
  • Planejamento integrado de bibliotecas e arquivos;
  • Financiamento;
  • Fixação de metas;
  • E-estratégias nacionais, como recomendado pela Cimeira Mundial sobre a Sociedade da Informação poderiam estabelecer uma base firme para o planejamento de bibliotecas digitais.

Texto por Hanna Gledyz e Emília Sandrinelli especial para biblioo

Download de Livros de Biblioteconomia


LIVROS TÉCNICOS & MANUAIS
NORMAS TÉCNICAS APLICADAS A INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Biblioteca comunitária não é lixão


Algumas coisas que você precisa saber antes de doar livros para uma biblioteca, comunitária ou não:

- os livros servem para serem lidos: se eles não estão em condições físicas para você ler (faltando páginas ou se desmanchando), do mesmo modo, não servirão para outras pessoas; há situações em que não é possível restaurar ou recuperar o livro; infelizmente, mesmo livros às vezes tem que ir para a reciclagem;
- livros didáticos são ótimos: para escolas; e se estiverem atualizados; algumas bibliotecas comunitárias aceitam esse tipo de livro, mas se informe antes;
- procure também se informar se a biblioteca comunitária aceita livros técnicos; muitas vezes esse tipo de livro não atende o tipo de serviço que a biblioteca  oferece.

E, absurdo ter de dizer, mas vamos lá:

- lista telefônica não é livro: vale para assemelhados a listas telefônicas.
Doação é um ato de amor e desprendimento.

O melhor livro para doar é aquele que você daria a um amigo, emprestado ou de presente. Doação não é algo que não serve para nada ou que está ocupando espaço ou algo de que gostaríamos de nos livrar simplesmente.

Doação não é lixo.

Alguém pode sugerir: os responsáveis pela biblioteca deveriam encaminhar esses livros inutilizáveis para a reciclagem. Desculpe-me, mas os responsáveis pelas bibliotecas já tem trabalho suficiente. O encaminhamento para a reciclagem ou para outro fim menos definitivo deve ser responsabilidade do antigo dono dos livros.

Fonte: http://livroseafins.com/lixo-livro-doacao-biblioteca/