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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Especialistas debatem o escritor no século 21

O uso maior das novas tecnologias digitais no negócio do livro deve gerar mais impactos no processo de criação, publicação, divulgação e consumo da literatura produzida pelos escritores brasileiros nos próximos cinco anos do que o que ocorreu em todo o século passado. Esse é o tema do debate virtual que acontece no próximo dia 25 de julho, Dia Nacional do Escritor, entre autores, editores, jornalistas e uma agente literária que vão analisar como isso vai mexer com a vida de quem escreve livros.

Entre os debatedores estão o escritor Sérgio Rodrigues (colunista e autor com várias  experiências digitais), a agente literária Lucia Riff, o editor da e-galaxia (exclusivamente digital), o presidente do Clube de Autores, Ricardo Almeida, e o presidente da União Brasileira de Escritores (UBE), Joaquim Botelho. O mediador será Galeno Amorim, ex-presidente da Biblioteca Nacional e CEO da Árvore S.A., plataforma de empréstimo de eBooks que opera como uma espécie de Netflix dos Livros.

O debate, promovido pela Árvore S.A, em parceira com o Clube de Autores e a UBE, será transmitido ao vivo pela web (http://migre.me/kuw77) e terá interação do público. Também haverá participações especiais de Carlo Carrenho (fundador do PublishNews), Ricardo Soares (TV Brasil) e Maria Fernanda Rodrigues (colunista de O Estado de S.Paulo).

 Serviço:
Tema:  Empréstimo de eBooks, Leitura Virtual e o Escritor no Século 21
Local: na web (http://migre.me/kuw77)
Data: 25/07/2014 (sexta-feira), Dia Nacional do Escritor
Horário: Das 11h às 12h30
Realização: Árvore S.A. e Clube de Autores

Descrição: Debate virtual entre escritores, agentes literários, editores e jornalistas especializados sobre como a era digital e tecnologias como empréstimo de eBooks vão impactar nas atividades de produção, divulgação e na leitura dos livros dos escritores do século 21.
  
Participantes:
Lucia Riff – agente literária
Sérgio Rodrigues – Colunista da Veja.com e escritor que tem utilizado largamente o digital, inclusive com obra em capítulos publicada na França pelo Le Monde
Tiago Ferro – Editor da e-galaxia, uma pioneira dos livros na era digital
Ricardo Almeida – Presidente do Clube de Autores
Joaquim Botelho – Presidente da União Brasileira de Escritores - UBE

 Coordenação: Galeno Amorim - CEO da Árvore

Participação Especial:
Maria Fernanda Rodrigues (Jornal O Estado de S. Paulo)
Ricardo Soares (TV Brasil)
Carlo Carrenho (Fundador do PublishNews)


Mais informações: Matheus.Perez@arvoredelivros.com.br

No Distrito Federal, cobrador cria biblioteca na linha de ônibus em que trabalha

Na linha do cobrador Antônio da Conceição Ferreira é só escolher e retirar um livro para leitura

O cobrador de ônibus Antônio da Conceição Ferreira, 42, criou o projeto Cultura no Ônibus, na qual empresta livros de sua coleção para os passageiros da linha em que trabalha em Sobradinho II (DF).

Ele monta uma estante com cerca de 15 livros todos os dias e os passageiros podem pegá-los sem nenhum compromisso.

No começo do projeto, em 2003, ele anotava o nome dos passageiros. Hoje, não se importa mis se as pessoas devolvem ou não os livros. Para o cobrador, o importante é incentivar a leitura e fazer com que os livros passem de mão em mão.




Doação e novos planos

Além do acervo pessoal, Antônio conta com a doação de passageiros e pessoas que visitam o blog do projeto.

O objetivo do cobrador é expandir a biblioteca para todas as linhas da cidade.

Ele também está criando uma biblioteca em seu bairro. O local serve como acervo dos livros e disponibilizará livros para os moradores e crianças da comunidade, Bairro Sobradinho II, da Cidade Satélite de Sobradinho (DF).

Fonte: Catraca Livre - 10/07/2014

7 dicas para precificação de eBooks

Colocar preço em eBooks ainda é um desafio para editoras e varejistas – até o modelo de vendas às vezes é complicado. Como o custo material é baixo, ou seja, basicamente o que conta é o trabalho do profissional, o preço tende a cair. Mas há até pouco tempo, o livro digital no Brasil sequer se pagava, ou seja só rendia prejuízo.

Mas com a evolução do mercado de conteúdo digital, as coisas tendem a melhorar. Beth Bacon, do site Digital Book World publicou um artico com 7 dicas para o estabelecimento de preços dos eBooks. Algumas dicas são bem controversas, mas outras fazem bastante sentido. Obviamente, nem todas se aplicam a qualquer situação, ou até mesmo ao mercado brasileiro, cabendo ao editor escolher a melhor estratégia de preços para seus eBooks. Confira abaixo.

1. Cobre mais pela conveniência
Sem dúvida, o digital é mais prático do que o físico em vários aspectos, como acesso imediato, localização mais rápida das informações, portabilidade, etc. Mas essa praticidade pode ter um preço? O DBW garante que sim, os consumidores estão dispostos a pagar mais pela conveniência. Mas é bom lembrar que no Brasil, descontos e preços baixos geralmente têm a primazia na vontade dos clientes – que, afinal, já pagaram caro para adquirir um tablet ou eReader.

2. Cobre mais por autores melhores
Assim como uma marca de carro pode fazer a diferença nos preços de veículos da mesma categoria, os eBooks também poderiam adotar essa estratégia. Melhores autores – leia-se best-sellers famosos – poderiam custar mais. No caso dos livros físicos, normalmente é o material que se sobrepõe à marca (papel, textura, capa com laminação, alto relevo, etc.). Como os eBooks são, em geral, semelhantes, a marca do autor poderia ser mais valorizada no preço final.

3. Cobre mais por autores que demoram a escrever
Existem escritores extremamente produtivos, que escrevem dois livros por ano, e aqueles que passam cinco anos até concluir um livro. Um exemplo é George R. R. Martin, que começou a escrever a saga “As Crônicas de Gelo e Fogo” em meados da década de 90, e só deve concluir os dois títulos restantes até 2018. Esses autores também poderiam escrever livros mais caros.

4. Use o grátis para ganhar mercado
Essa é a palavra mágica: “gratuito”. Tudo o que é 0800 prende a atenção dos consumidores, não importa qual o produto que está sendo vendido. Atualmente, os escritores também estão optando pela estratégia do “grátis” para conquistar novos leitores e, futuramente, vender para uma base grande e consolidada. Embora alguns apontem que essa estratégia desvalorize o autor, há quem pense o contrário: o sucesso no mercado editorial vai depender da fatia de leitores que um livro pode conquistar. E a gratuidade faz a diferença na balança.

5. Baixe os preços dos antigos e aumente dos novos
Early-adopters não olham tanto para o preço dos eBooks quanto consumidores mais conservadores. É possível explorar esse comportamento precificando livros novos por um preço mais elevado do que um título que já está no mercado há algum tempo. No entanto, um Machado de Assis pode vender mais do que muitos autores contemporâneos.

6. Fixe o preço do eBook de acordo com outros formatos
É um pensamento contrário à lógica dos eBooks. Mas os editores podem perder dinheiro se fixarem o preço do livro digital com um preço muito inferior ao físico, calculando apenas o seu custo de produção. “Ebooks não devem ter um preço mais baixo apenas porque não são feitos de papel, e teoricamente custam menos para serem produzidos. Mas olhe para os audiobooks. A maioria custa mais do que versões em brochura ou capa dura do mesmo título”, afirma Beth Bacon.

7. Deixe que os leitores decidam

Os leitores são, contraditoriamente, meio esquecidos pelo mercado de eBooks. O empoderamento desse personagem essencial da cadeia produtiva pode fazer maravilhas pelos lucros. E não é só “ouvir” os leitores, mas deixá-los participar ativamente do processo de decisão do preço do livro – em suma, perguntar quanto ele quer pagar. É uma estratégia ousada, mas no mundo da música, a banda Coldplay teve sucesso ao deixar cada consumidor pagar o quanto quisesse por um álbum.

Novas opções para ler ebooks em Android, iOS e Windows

Mais duas grandes novidades na área de programas para ler ebooks em Android, iOS e Windows. Os livros digitais agradecem!
O app Mantano eBook (Android, iOS) agora oferece suporte parcial a ePub3, rodando animações, sons e vídeos, além de eBooks em layout fixo. Pode ser baixado aqui (iTunes) e aqui (Google Play).
O Bluefire Reader, para Windows 7 em diante, traz um importante recurso de sincronização de leitura entre os vários dispositivos (por exemplo, você lê o ebook no Bluefire para iPhone, e segue do mesmo ponto se abrir no computador, e vice-versa). Além disso, permite exportar anotações, configurar temas, fontes, cores, margens, etc. Para ebooks em PDF e ePub2. Você pode fazer o download do aplicativo aqui.