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sábado, 22 de dezembro de 2012

Feliz Natal!


Feliz Natal a todos os leitores, um ano novo repleto de paz e amor.

A festa já está nas ruas
Tem gente se preparando
Poucos lembram, é verdade
Quem está aniversariando
É Jesus, o Mestre, o Guia
Que no Natal vem chegando
Comprar roupa e Peru
Panetone e presente
Será mesmo que o Cristo 
É lembrado ultimamente?
Cada loja a se arrumar
Só pensando no cliente

Basta só olhar à frente
Não sei bem o que dizer
Pois já penso que o Natal
Algo bem maior vem ser
Muitos já enfeitam as casas
Poucos sabem o porquê

Hoje me ponho a pensar
Em nosso mestre, Jesus
Na pobreza da lapinha
A sua morte lá na cruz
E após os dois mil anos
Ainda brilha sua luz

Tudo bem que no Natal
O importante é cultivar
A cultura natalina
É também presentear
E só mesmo nessa época
Uns se lembram de ajudar

Desejamos pra você
Um Natal de muita paz
Alegria e saúde
Pra poder correr atrás
De tudo que necessita
E que já não se tem mais

Que um lindo Ano Novo
Faça logo sua chegada
Trazendo-lhe muita força
Para a nova caminhada
E que o amor seja o ponto
De partida e de chegada.

Fonte: Poeta Érica Montenegro, enviada por correio eletrônico.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Projeto Para ler o digital lança e-book sobre documentário.

O grupo de pesquisa do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Produção em Audiovisual (Neppau), através do projeto Para Ler o Digital lança o e-book Documentário e modos de representação do real, uma coletânea de textos dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do Departamento de Comunicação em Mídias Digitais do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da UFPB. Coordenado pelo professor e documentarista Bertrand Lira, o grupo desenvolve pesquisa na área do cinema e do audiovisual há dois anos e esta coletânea é a primeira obra dos seus integrantes.

Indico a leitura, obras com uma temática muito boa.
Parabéns ao Neppau, pelo projeto.


Nova edição: Perspectivas em Gestão & Conhecimento

Perspectivas em Gestão & Conhecimento acaba de publicar seu último número do ano de 2012 em
http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc/issue/current.
Convidamos todos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itens de interesse. 
Sumário

Editorial

DOIS ANOS DE PUBLICAÇÃO DA PG&CPDF
Jorge de Oliveira Gomes, Luciana Ferreira da Costa1-2

Artigos de Revisão

O PROCESSO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM COMUNIDADES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEMPDF
Marcelo Pupim Gozzi3-14
TERCEIRO SETOR: UM ESTUDO SOBRE A SUA IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICOPDF
Antonio Vico Mañas, Epitácio Ezequiel de Medeiros15-29
CONCEITOS, PRÁTICAS E DESAFIOS DA RESPONSABILIDADE SOCIAL NA PRODUÇÃO CIENTÍFICAPDF
Aline Poggi Lins de Lima, Fellipe Sá Brasileiro, Ivandro Pinto de Menezes, Joana Coeli Ribeiro Garcia30-42
A CONSTRUÇÃO DE UM IDEAL TECNOCIENTÍFICOPDF
Luciano Frontino de Medeiros43-56
CIENCIA DE LA INFORMACIÓN Y GESTIÓN DEL CONOCIMIENTOPDF
Maria Teresa Múnera Torres57-64
DA POSSIBILIDADE DE UMA GIC AMPLA: REFLEXÕES INICIAIS ENTRE A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E A PSICOLOGIA SOCIALPDF
Max Cirino de Mattos, Íris Barbosa Goulart65-81

Relatos de Pesquisa

INFORMAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÃO EM PROCESSO LICITATÓRIO PARA CONTRATAÇÃO DE OBRAS DE ENGENHARIA NA UELPDF
Lucimeiry Maria Minuzzi-Nascimento, Maria Inês Tomaél82-96
A PERCEPÇÃO DA MEMÓRIA ORGANIZACIONAL NO SETOR PÚBLICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOPDF
Cássio Frederico Moreira Druziani, Araci Hack Catapan97-121
GESTÃO DE DOCUMENTOS: DE RECURSOS DESPERDIÇADOS A VALORPDF
Jorge Paulo Sequeira, João Penha Lopes122-133
EL ÁREA DE LA GESTIÓN DE INFORMACIÓN Y DEL CONOCIMIENTO COMO FRENTE DE INVESTIGACIÓN EN LA CIENCIA DE LA INFORMACIÓN BRASILEÑA: ANÁLISIS DE LA PRODUCCIÓN CIENTÍFICA EN EL PERÍODO 2000-2009PDF
Gustavo Liberatore, José Augusto Chaves Guimarães134-142
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA: ESTUDO DE CASO SOBRE UMA POLÍTICA DE ACESSO ABERTO PARA A PRODUÇÃO ACADÊMICAPDF
Othon Jambeiro, Flavia Goulart Mota Garcia Rosa, Suzane Santos Barros, Rodrigo Meirelles143-155

Memória de Evento Científico-Profissional

QUESTÕES ÉTICAS DAS REDES SOCIAIS ONLINE NA ÁFRICAPDF
Rafael Capurro156-167

Pontos de Vista/Comentários

ENCONTRANDO FORRESTER: COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO COMO ESTÍMULO À PRODUÇÃO TEXTUALPDF
Maria das Graças Targino, Adriana Maria Magalhães168-172

Expediente

EXPEDIENTE DO VOL. 2, N. 2 DE 2012 DA PG&CPDF
Luciana Ferreira da Costa173-181

Desejamos uma profícua leitura e votos de boas festas e um excelente ano de 2013!
Cordiais saudações,
Jorge de Oliveira Gomes e Luciana Ferreira da Costa
Editores da PG&C

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ENANCIB 2013


O XIV ENANCIB será realizado em Florianópolis, no período de 29 de outubro a 1 de novembro de 2013, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina.
O tema do evento será: “Informação e interação: ampliando perspectivas para o desenvolvimento humano”.
O conferencista convidado será o Professor Boyd Rayward, da Universidade de Illinois, EUA.

Em breve mais informações serão divulgadas pela organização.
Ler mais: http://www.deolhonaci.com/news/primeiras-informa%C3%A7%C3%B5es-do-enancib-2013/

sábado, 8 de dezembro de 2012

PNLD 2015 incluirá conteúdo digital


Programa Nacional do Livro Didático [PNLD] 2015 incluirá conteúdo digital


O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) em 2015 incluirá conteúdo digital, e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), convocou uma audiência pública para discutir as inovações do PNLD 2015, "considerando as possibilidades de transformações inerentes às novas tecnologias digitais no mercado de livros e a necessidade de integração curricular nas diversas áreas do conhecimento do ensino médio".
O FNDE convocou na última quarta-feira instituições nacionais e internacionais para formar parcerias "para a estruturação e a operação de serviço virtual, para disponibilização de obras digitais e outros conteúdos educacionais digitais para professores, estudantes e outros usuários da rede pública de ensino brasileira, com ênfase nos títulos do PNLD e de outras ações governamentais na área de material escolar, por meio de tecnologia que assegure o atendimento em escala nacional e proteja aos direitos autorais digitais e a propriedade intelectual dos acervos".
Para ter acesso ao edital, clique aqui.

Por Iona Teixeira Stevens | PublishNews | 07/12/2012
Fonte: http://ebookpress.wordpress.com/2012/12/07/programa-nacional-do-livro-didatico-pnld-2015-incluira-conteudo-digital/

E-books


Livrarias querem regulamentação para se protegerem da ameaça dos e-books.

chegada da Amazon por aqui já fez as livrarias se mexerem e a Associação Nacional de Livrarias (ANL) divulgou uma carta aberta com propostas de regras para o mercado no Brasil.
As livrarias temem perder espaço com os livros digitais e sugeriram algumas regras para se protegerem da ameaça. Elas querem que os e-books só sejam lançados 120 dias depois dos impressos, o mesmo desconto de revenda de livros digitais para todas as livrarias, um teto de 30% na diferença entre a versão digital e física do livro e a limitação de 5% nos descontos dos e-books.
A preocupação da ANL é válida e as livrarias sabem que o impacto da Amazon no mercado é enorme. Nos Estados Unidos, por exemplo, muitas empresas fecharam as portas por não conseguirem competir igualmente com as ofertas das gigantes online. A Borders era a segunda maior livraria dos EUA, mas não entrou no mundo dos e-books e encerrou as operações no ano passado.
Mas também há exemplos de empresas que entenderam as mudanças no mercado e continuam relevantes. A Barnes & Noble, maior livraria dos EUA, lançou seu próprio e-reader – o Nook – e passou a vender e-books.
Não é apenas a ameaça dos livros digitais que faz a ANL temer pelo futuro do setor. E-books já são vendidos no Brasil por mais de 10 lojas. A diferença é quem entrou no país – a Amazon, com todo o poder de gigante online que ela tem.
No Brasil, por enquanto a diferença de preço dos livros físicos e dos e-books não é muito alta, mas a tendência é que isso aumente com o tempo e com a popularização dos e-readers por aqui. A ANL decidiu se mexer bem antes disso acontecer para evitar uma tragédia nas livrarias brasileiras. 
Fonte: O Globo

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Eventos no Café de O Sebo Cultural


Quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 - 20h

Mais informações, clique aqui!

Quinta-feira - 06 de dezembro - 19:00h


Sexta-feira, 7 de dezembro de 2012 - 19h

Show da Banda Ensaius com grandes músicas de Jazz, Blues e MPB!

 Quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Lançamento do livro "Linhas do meu tempo" de Luiz Saraiva. Performace do grupo "Ajamulher". O livro será apresentado pelo Educador Fernando Abath. Toda venda do livro será revertida para o Centro Espírita Nosso Lar do Conj. Castelo Branco.
Atividade artística no Café Cultural a ser definida. Aguarde informações!

  Quinta-feira, 13 de dezembro de 2012 - 21:00h


Sexta-feira, 14 de dezembro de 2012 - 19h

Lançamento da Coletânea OUTROS OLHARES NA LITERATURA PARAIBANA V. II, com a entrega da premiação aos trabalhos escolhidos como melhores em cada uma das oito categorias.

Fonte: Heriberto Coelho

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Conheça a biblioteca particular de Fernando Pessoa


A biblioteca pessoal de Fernando Pessoa está com 142 livros disponíveis para consulta on-line.

(Crédito: Georgios Kollidas / Shutterstock.com)
(Crédito: Georgios Kollidas / Shutterstock.com)
A coleção começou a ser construída a partir de 1898, com livros escolares do autor
Fundação Vodafone Portugal divulgou a digitalização de cerca de 140 livros da biblioteca particular de Fernando Pessoa para consulta na internet. A digitalização do acervo foi feita pelo Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, em Portugal. Oslivros de vários gêneros e idiomas aparecem no formato PDF e JPG e trazem dedicatórias, anotações, assinaturas, notas, diagramas e poemas do maior poeta de língua portuguesa da história.

A coleção começou a ser construída a partir de 1898, com livros escolares como “A First Latin Course”, de Dr. Wm Smiths, em que Pessoa escreveu a data V – II – MDCCCXCVIII, e o “The Remarkable Adventure of Walter Trelawney”, de J.S. Fletcher, que foi dado de presente a Fernando Pessoa no dia 20 de Dezembro de 1898.

Alguns dos últimos livros a fazerem parte da biblioteca provavelmente são o “Histoire de la Franc-Maçonnerie Française”, de Albert Lantoine, publicado em Julho de 1935, e “Poemas” de Carlos Queirós, com uma dedicatória do seu autor datada no dia 31-10-1935.

A biblioteca abrange todas as classes de conhecimento e foi subdividida seguindo o sistema de Classificação Decimal Universal (CDU): 
Classe 0 – Generalidades. 
Classe 1 – Filosofia. Psicologia. 
Classe 2 – Religião. Teologia. 
Classe 3 – Ciências Sociais. Direito. Administração. 
Classe 4 – Classe vaga. 
Classe 5 – Matemática. Ciências naturais. 
Classe 6 – Ciências aplicadas. Medicina. Tecnologia. 
Classe 7 – Arte. Belas-Artes. Recreação. Diversões. 
Classe 8 – Linguística. Filologia. Literatura. 
Classe 9 – Geografia. História. Biografias.


A coleção é constituída por 1312 títulos (1419 volumes), e encontra-se dispersa em diferentes pontos da cidade de Lisboa
CFP = Casa Fernando Pessoa (1060 títulos; 1142 volumes) 
Herdeiros (150 títulos; 175 volumes) 
MN = Manuela Nogueira (sobrinha-neta de Pessoa – herdeira) 
LMR = Luís Miguel Rosa (sobrinho-neto de Pessoa – herdeiro) 
MFC = Miguel Freitas da Costa (Neto de Maria Madalena Nogueira de Freitas, prima de Fernando Pessoa) (3 títulos; 3 volumes) 
BNP/E3 = Espólio 3 da Biblioteca Nacional de Portugal (99 títulos)


Trata-se de uma biblioteca única em Portugal, não só por ter pertencido ao seu maior poeta, mas porque nela estão presentes títulos que nenhuma outra biblioteca pública do país contém.

Ao todo, existem livros escritos em oito línguas diferentes: espanhol, francês, galego, grego, inglês, italiano, latim e português. Em três livros escritos em inglês encontram-se algumas páginas em japonês e em hebreu, respectivamente. Pessoa teve pelo menos um livro em língua alemã, mas este exemplar está desaparecido.

 Fonte: Universia Brasil

domingo, 25 de novembro de 2012

Livros a até R$ 10: um balanço do programa da FBN e o anúncio da nova fase


Quem trabalha com políticas públicas costuma dizer que o mais difícil de ações na área cultural é manter a continuidade. Provam isso o programa de traduções de livros brasileiros para o exterior, com altos e baixos desde os anos 90 (atualmente em alta), e os editais das bolsas de criação literária da Funarte, que não circularam em 2011 e voltaram agora com alterações questionáveis.
Acho que mais raro é uma instituição reconhecer falhas de um programa e usar isso para melhorá-lo. Então justiça seja feita à Biblioteca Nacional, que acaba de lançar a segunda fase de seu programa de livros de baixo preço. Algumas mudanças estavam previstas, outras foram pensadas pela percepção de problemas –boa parte noticiada no Painel das Letras.
A maior bandeira de Galeno Amorim quando assumiu a presidência da FBN, no começo do ano passado, soava tão interessante ao consumidor quanto deixava empresários do ramo de cabelo em pé: estimular a produção e comercialização do livro de modo que o preço final fosse R$ 10, isso envolvendo toda a cadeia produtiva, ou seja, editores, distribuidores e livreiros.
Se a ideia fosse viável, livros a R$ 10 já seriam comuns, diziam editores –para eles, não haveria como a conta fechar, pois seria muito trabalho para uma margem de lucro irrisória. Para Amorim, era uma questão de estimular o mercado a acreditar na possibilidade, e a conta fecharia a partir do momento em que o preço mais baixo resultasse no aumento de vendas.
***
No começo deste ano, a FBN lançou a primeira etapa do programa, visando a compra de livros a R$ 10 por bibliotecas, e logo veio a enxurrada de problemas. De cara, a tradutora Denise Bottmann descobriu que a editora Martin Claret havia cadastrado dezenas de livros com traduções suspeitas de plágio (comento a atual situação no Painel das Letras deste sábado: a Claret foi a terceira editora com mais livros pedidos por bibliotecas).
Inúmeras editoras não entenderam que as livrarias fariam o meio de campo. Só depois de cadastradas descobriram que não venderiam livros a R$ 10 para bibliotecas, e sim que teriam de vendê-los a até R$ 7 para livrarias, que revenderiam às instituições. Faltou consenso quanto à parcela de editoras e livrarias na negociação, e algumas destas nunca pagaram. Lojas fizeram pedidos às editoras sem encomenda anterior das bibliotecas, o que era condição do programa.
Após vários adiamentos no prazo para entrega dos livros, até o fim de setembro todas as bibliotecas devem receber seus pedidos, diz a FBN. O processo envolveu compras de 2.114 bibliotecas, intermediação de 384 livrarias e vendas de 274 editoras. Balanço da FBN aponta economia de R$ 66 milhões na aquisição de livros por bibliotecas –o preço médio até 2010, eles dizem, era R$ 44 por unidade, enquanto agora foi de menos de R$ 10.
No total, o governo gastou R$ 17 milhões. Eu me pergunto se livros vendidos a R$ 10 terão a durabilidade necessária para bibliotecas, já que em geral livros para bibliotecas precisam ter acabamento melhor. Me pergunto se esse barato não sairá caro, mas isso é só especulação.
***
Uma novidade positiva do programa é passar a bibliotecários o ônus de escolher os livros de que as bibliotecas precisam, algo inédito no país –em geral, a compra é feita por comissões do governo, enquanto em países como a França cabe a bibliotecários montar seus acervos.
Acontece que muitos bibliotecários não estavam preparados, como percebeu a FBN, que agora promete um programa para formação deles. Um exemplo: entre os 20 autores com títulos mais pedidos estão Gabriel Chalita, que escreve autoajuda, e o autor de best-sellers Nicholas Sparks. A boa notícia é que a maior parte dos autores com mais títulos pedidos são importantes em bibliotecas, como Machado de Assis, José de Alencar e Monteiro Lobato. 
Se na primeira etapa as editoras cadastravam livros que queriam oferecer e só depois os bibliotecários escolhiam, na nova fase haverá uma necessária inversão de papéis: primeiro as bibliotecas listarão, cada uma, 200 títulos que gostariam de ter. Serão elencados os mil títulos mais indicados, e 400 deles serão comprados, espera-se, após negociações com editoras.
Estas se comprometerão a produzir 4.000 exemplares de cada títulos escolhido para distribuição em bibliotecas, que receberão kits, e outros 4.000 exemplares para colocação nas livrarias participantes do programa, para venda direta ao consumidor, a R$ 10. Uma novidade (que pode causar chiadeira entre livreiros) é que esta fase incluirá pontos de vendas que não sejam livrarias. Ou seja, farmácias que quiserem vender livros a R$ 10 ganharão um display para participar.
Se agora vai funcionar? Pode-se prever problemas, mas, ok, vamos dar um voto de confiança. E uma lembrança: editoras, livrarias, distribuidores e bibliotecas interessados em participar de ações futuras podem se cadastrar em www.bn.br. Isso também ajuda em mapeamento do mercado editorial, cujos dados ainda são obscuros.

Fonte: http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br/2012/08/10/livros-a-ate-r-10-um-balanco-do-programa-da-fbn-e-o-anuncio-de-nova-fase/

sábado, 24 de novembro de 2012

W3C apoia padronização de livro eletrônico


W3C [a principal organização de padronização da World Wide Web] está apoiando a padronização dos livros eletrônicos. Para dar o start à iniciativa, a W3C criou uma comissão e o resultado inicial é um Workshop que será ministrado em fevereiro próximo. A ideia do Workshop é promover o livro eletrônico dentro de um padrão que eles chamam de Plataforma Open Web. Basicamente o que eles querem é introduzir no mercado a ideia de se trabalhar com padrões tecnologias abertas como HTML, CSS, SVG, XML, XSLT, XSL-FO, PNG, etc.

O projeto está sendo tocado em parceria com a International Digital Publishing Forum [IDPF] eBook Industry Study Group [BISG]. E fazem parte da comissão empresas como Adobe, Barnes & Noble, o consórcio DAISY, Google, Hachette, Ingram, O’Reilly, Pearson, Rakuten, Safari Books, Samsung, Sony e por aí vai.
Embora alguns players como por exemplo, a Amazon e Apple, através de suas grandes influências, força a barra tentando impôr os seus próprios formatos ao mercado, esta não é a primeira vez que a indústria se junta para tentar algo neste sentido. Como eu descrevi em meu primeiro livro, “Construindo uma Biblioteca Digital“:
O ideal seria se os livros eletrônicos fossem criados sob formatos padrões [abertos ou livres] utilizados na Internet.
O formato ePub, por exemplo, teve sua gênese de desenvolvimento baseada em uma especicação padrão chamada OeB. A especicação OeB [Open eBook] era um formato cuja estrutura já atendia a uma especificação aberta, baseada em XML [eXtensible Markup Language – linguagem de marcação extensível].
Citando Mckinley, “Do papel até a Web”, ninguém pode monopolizar os formatos abertos. E nenhuma pessoa ou entidade comercial tem controle sobre seus destinos. Os documentos XML, OeB, ePub, etc., pertencem aos seus proprietários. Eles não fazem parte de nenhum aplicativo, configuração de hardware ou sistema operacional. Além disso, assim como a XML, o HTML e o ePub, os documentos Open Web serão inteligentes e úteis por muito tempo, mesmo após os formatos de processadores de texto binários de propriedade dos dias de hoje terem se tornado obsoleto.
Considere a seguinte situação, um livro de papel de conteúdo romântico permanecerá legível por 20, 50, ou, quem sabe, 100 anos. Qual é a probabilidade dos formatos de processadores de textos binários de propriedade atuais permanecerem legíveis por 10 anos, ou até 100 anos? Novos sistemas operacionais e programas aparecem e somem, mas a Open Web é permanente. Desse modo, utilizar formatos padrões abertos para disponibilizar livros digitais garante que o leitor não precise, por exemplo, adquirir duas ou mais vezes o mesmo livro quando migrar parahardwares de plataformas diferentes.
Com Open Web, o conteúdo de um eBook torna-se independente de qualquer sistema de formatação em particular. Por toda sua existência, um eBook poderá se transformar em muitos diferentes formatos e tamanhos. Por todo o tempo, entretanto, a estrutura e o conteúdo podem ser retidos de forma independente, permitindo assim que o livro seja reformatado várias vezes para grande variedade de e-readers existentes hoje e para os que ainda serão inventados.

Fonte: POR EDNEI PROCÓPIO

E enquanto não saí o Marco Civil da Internet…



A Cidade Antiga, de Fustel de Coulanges
A Cidade Antiga, de Fustel de Coulanges
Pessoal, é o seguinte, olha só, lembra daquele caso do site Livros de Humanas com a ABDR [Associação Brasileira de Direitos Reprográficos]? Pois é, a bola da vez agora é o website eBooksBrasil.org que está está sendo sondada, escaneada e vigiada pela ABDR.
Na verdade, o projeto eBooksBrasil já vem sendo rondado pela ABDR há algum tempo. Em setembro a conta da eBooksBrasil foi deliberadamente vigiada no site de compartilhamento Scribd por supostamente estar infringindo as leis de Direitos Autorais.
Uma explicação publicada no site da eBooksBrasil.org no dia 28 daquele mês registra o seguinte:
A culpa é dos cupins. A ABDR, em seu trabalho incessante de proteger os interesses editoriais de seus mantenedores, já tinha solicitado ao Scribd a retirada de conteúdos legítimos, aproveitando-se do DMCA, como pode ser visto aqui.
Dei todo o tempo do mundo para que a ABDR criasse vergonha e se retratasse, como por ser visto aqui. Não só não se retratou, como voltou a atacar, solicitando ao Scribd a retirada de outro conteúdo legítimo, como pode ser visto aqui.
Como cada vez constato, à abundância, o grau de pouca vergonha vigente, não estranho o comportamento dos térmitas da ABDR. Mas não estou com disposição de ficar brincando de notificações e contra-notificações, principalmente porque todos os livros que coloquei lá estão aqui. Assim, todos os ebooks colocados na estante do eBooksBrasil no Scribd foram retirados. Os autores e/ou tradutores, legítimos detentores dos direitos autorais, poderão, caso queiram, fazer a inclusão diretamente no Scrib. Este é mais um desserviço da ABDR à democratização da cultura em nosso país. Não reclamem comigo [eBooksBrasil.org], nem com o Sribd [Scribd.com]. Se quiserem reclamar com alguém, reclamem com a ABDR [abdr.org.br].
Hummmmm… Interessante… Deixe-me ver. Teotonio Simoes, o fundador da eBooksBrasil.org, conta agora em seu website que recebeu no último dia 13, abre parenteses, “um ameaçador e-mail em nome da abdr [ela mesma] dando-me o prazo de 24 horas para retirar do site o livro A Cidade Antiga, de Fustel de Coulanges, tradução de Frederico Ozanam Pessoa de Barros.“.
É, bem, hoje é dia 23, já se passaram 10 dias e o livro A Cidade Antiga ainda continua lá, no ar, em uma primorosa edição versão eBookLibris, diga-se de passagem. E, para por ainda mais senha na fogueira, Teotonio Simoes ainda publicou os e-mails trocados com a ABDR.
Não faço e não faria apologia à pirataria, mas tem realmente alguma coisa errada no entendimento do que é público e do que é privado. Teotonio Simoes é simplesmente um artista em suas colocações. Simplesmente genial!

Fonte: http://ebookpress.wordpress.com/

Livros digitais ainda são uma contradição no Brasil

A matéria data de 2010, mas podemos ver o quanto ainda ela é atual. Vale a pena conferir!

O mundo dos livros digitais no Brasil começou a dar os primeiros passos. Quase toda a semana vemos um novo e-reader importado da China chegando na casa dos mil reais e as livrarias e editoras começam a firmar suas próprias lojas – a notícia recente mais interessante foi a combinação do Wi-Fi do novo Alfa, da Positivo, com atalho para lojas virtuais como da Livraria Cultura e da Saraiva. Mesmo assim, a pergunta que continua martelando a cabeça dos leitores é: por que os livros digitais são tão ou mais caros do que os livros físicos?
Grande parte das “promoções” de livros digitais no Brasil passam longe de empolgar qualquer leitor assíduo. No Ponto Frio, o livro 1822, de Laurentino Gomes, em forma de bits é vendido por R$29,90. Uma busca rápida no Google mostra que a versão impressa sai por R$27,90 no Walmart e R$27,90 na Siciliano.  Já a Saraiva Digital coloca o usuário em situações irônicas: o livro digital, que em tese deveria ser mais barato por conta de sua produção, distribuição etc., consegue ser mais caro do que o mesmo livro de papel (com tinta, cola, armazenamento, entrega etc.) e na mesma livraria, como vemos na imagem acima. A diferença entre eles é mínima: um pode vir a chegar antes no seu leitor digital. O outro chega no dia seguinte, pelo menos na Grande São Paulo. Não parece uma vantagem tão absurda a ponto de levar às massas ao formato digital ou para cobrar 3 reais a mais pela obra.
Claro, esse problema não é exclusivamente nosso: nos EUA, os e-books recém-lançados costumam custar quase o mesmo preço das prateleiras. Erik Sherman, analista do mercado de e-books, disse a Wired que as pessoas superestimam os ganhos das editoras, e que o custo da produção física de um livro corresponde a apenas 15% da produção da obra. Já o escritor Larry Doyle diz que as editoras colocam os preços no alto por medo de “desvalorizar a percepção das pessoas em relação aos livros”. Lá, o problema costuma ser com os lançamentos. Aqui, com praticamente qualquer livro. E se nos EUA, terra do Kindle e do Nook, as editoras ainda não se adaptaram completamente ao mercado, é duro pensar em quanto tempo teremos um mercado mais coeso e menos contraditório no Brasil. Hoje, é difícil convencer um viciado em livros a largar o bom e velho papel pelo e-ink e seus e-books.
Na imagem abaixo podemos visualizar os preços nas duas versões.




Fonte: http://ebookpress.wordpress.com/2010/11/16/livros-digitais-ainda-sao-uma-contradicao-no-brasil/

Por Leo Martins | Publicado originalmente em GIZMODO | 16/11/2010, 18:58

sábado, 17 de novembro de 2012

Biblionline número especial 2012


Biblionline acaba de publicar seu número especial 2012 em www.biblionline.ufpb.br. Convidamos você a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itens de interesse. 

Informamos que a revista passa a disponibilizar seus artigos em formato e-pub para leitura em dispositivos móveis. Para uma melhor visualização em IPADs recomenda-se os apps IBooks ou Free Books. Em tablets com sistema Android o app Aldiko em equipamentos com tela de 7’’ ou maiores.

EDIÇÃO ESPECIAL 2012

SUMÁRIO

EDITORIAL

O PRINCIPAL CANAL DE COMUNICAÇÃO PARA OS PESQUISADORESPDF EPUB
Gustavo Henrique de Araújo Freire

ARTIGOS

ANALISANDO AS CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA USUÁRIOS COM DEFICIENCIA FÍSICA NUMA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA EM JOÃO PESSOAPDF EPUB
Johny Franklins Pereira Coutinho, Alba Lígia de Almeida Silva
CARTAS A PAPAI NOEL: confissões autobiográficasPDF EPUB
Bernardina Maria Juvenal Freire de Oliveira, Derek Warwick da Silva Tavares, Brenda Alves de Andrade
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO RUPESTRE: uma ação interdisciplinarPDF EPUB
Carlos Xavier de Azevedo Netto, Francisco de Assis Soares de Matos
USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO JURÍDICA: quem são e como funciona o fluxo informacional no âmbito do arquivo da Justiça Federal da Paraíba (JFPB)PDF EPUB
Dulce Amélia de Brito Neves, Wendia Oliveira de Andrade
PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE DOCUMENTOS RAROS DA UFPBPDF EPUB
Ediane Toscano Galdino de Carvalho, Fernando Antonio Ferreira de Souza
OLHARES TRANSVERSOS: representações sociais dos alunos de arquivologia e biblioteconomia da UFPB sobre o curso e a profissão arquivistaPDF EPUB
Edvaldo Carvalho Alves, Derek Warwick da Silva Tavares
A QUALIDADE NOS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO AO PÚBLICO: Estudo na Unidade de Saúde da Família de Mangabeira - João Pessoa-PBPDF EPUB
Danielle de Fátima Alves de Lima, Emeide Nóbrega Duarte
USO DO PERIÓDICO ELETRÔNICO BIBLIONLINE PELOS ALUNOS PRÉ-CONCLUINTES DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DA UNIVERSIDEDADE FEDERAL DA PARAÍBA DO PERÍODO 2011.2PDF EPUB
Elem Cristina L. M. Veloso, Genoveva Batista Nascimento
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE INDEXAÇÃO NA BIBLIOTECA DA ASSESSORIA JURÍDICA DO BANCO DO BRASILPDF EPUB
Jamilly de Lima Alcântara Anízio, Geysa Flâvia Câmara de Lima Nascimento
A INFORMAÇÃO NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES: Centro de Referência da Mulher “Ednalva Bezerra”: relato de experiênciaPDF EPUB
Gisele Rocha Côrtes, Maria Cristiana Félix Luciano, Karla Cristina Oliveira Dias
FIDEDIGNIDADE INFORMACIONAL NO TWITTER: uma questão de confiançaPDF EPUB
Junio Lima de Carvalho, Guilherme Ataíde Dias
O MARKETING E A ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO PARA WEB NO CONTEXTO DO PROCESSO DE MEDIAÇÃO DA INFORMAÇÃOPDF EPUB
Fellipe Sá Brasileiro, Gustavo Henrique de Araújo Freire
MÍDIAS SOCIAIS NA WEB: De olho na CI para capacitação acadêmica e profissionalPDF EPUB
Isa Maria Freire, Aline Poggi Lins de Lima, Maurício Pereira da Costa Junior
REDE COLABORATIVA DE DESCRITORES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL NO PPGCI/UFPBPDF EPUB
Iran Cavalcanti da Silva, Joana Coeli Ribeiro Garcia
BIBLIOTECAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DA PARAÍBA: identificando conjunturasPDF EPUB
Robéria de Lourdes de Vasconcelos Andrade, Luciana Ferreira da Costa
A CONTRIBUIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO NA RESPONSABILIDADE SOCIAL DA BIBLIOTECA DA AMBEPPDF EPUB
Noemy dos Santos Silva, Márcio Bezerra da Silva
DA INFORMAÇÃO À COMPREENSÃO: reflexões sobre Arquitetura da Informação, Usabilidade e Acessibilidade no campo da Ciência da InformaçãoPDF EPUB
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