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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Biblioencanta

Biblioencanta é um Projeto de Extensão do Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Alagoas - UFAL e está desenvolvendo atividades em parceria com o Lar São Domingos, no qual trabalha quinzenalmente diferentes gêneros literários por meio da contação de histórias, de brincadeiras lúdicas, músicas e muita alegria.
Nosso maior objetivo é contribuir com a formação de leitores.
Colheremos ótimos resultados, temos certeza.
Conheça o Biblioencanta. 

Escritor lança livro em cordel com as histórias da cultura alagoana

Dedicado ao estudo e produção de literatura de cordel desde a infância, o escritor alagoano Cícero Manoel, 24, da cidade de Santana do Mundaú, lançou este mês seu primeiro livro do gênero: 'Versos de um cordelista'.
A coletânea reúne histórias inéditas e algumas já publicadas em folhetos que contam 'causos' do cotidiano do Nordeste.

Responsável pela produção artesanal das histórias, desenhos e livretos, no modelo dos livros de cordel comercializados em feiras livres do Nordeste, Cícero Manoel expõe que a publicação de um livro produzido em uma gráfica é uma oportunidade que poucos cordelistas alcançaram.

“Fazer literatura no Nordeste já exige um grande esforço. E quando a produção se trata de cordel a dedicação precisa ser ainda maior. Principalmente porque depois do avanço da tecnologia a literatura de cordel vem desaparecendo dos espaços públicos que se fazia presente. A exemplo de feiras e praças”, diz.
Cícero Manoel mostra alguns dos cordéis confecionados artesanalmente (Foto: Waldson Costa/G1)
Segundo ele, para o livro 'Versos de um cordelista' foram reunidas histórias que possuem relação direta com a cultura popular do interior de Alagoas.
“Entre as histórias e 'causos' estão relatos de humor e críticas que fazem um resgate da cultura popular, mostrando um pouco do cotidiano do interior do Nordeste”, completa.

Publicado pela editora Viva, o livro está sendo comercializado no campus V da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), em União dos Palmares.

Escritor
Filho de pai analfabeto e uma mãe que nem ao menos terminou o segundo grau, Cícero Manoel, que atualmente estuda Letras na Uneal, nasceu em Garanhuns, Pernambuco, e foi criado em Santana do Mundaú, Alagoas.

Entre seus principais textos em cordeis estão relatos ficcionais e dramas da vida real, a exemplo do cordel 'A enchente de 2010 e os desastres em Santana do Mundaú', que conta o drama das famílias que enfrentaram a tragédia. Na ficção há histórias de 'causos' como como 'A morte de João Pinguço', 'A mulher que capou o marido', 'O casamento forçado' e até mesmo histórias de romance como 'A romântica história de Tião e Ana Luiza' e 'O romance de Armando e Aline".

Fonte: G1 Alagoas

segunda-feira, 20 de abril de 2015

UNESCO terá biblioteca de jogos

Iniciativa está prevista para 2016. Objetivo é utilizar games tradicionais na educação.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura  (UNESCO) anunciou que está planejando a criação de uma biblioteca digital aberta de jogos tradicionais. O objetivo é recolher, preservar digitalmente edivulgar os jogos tradicionais de modo que possam ser utilizados em aplicações diversas promovendo a educação e a inclusão digital.

A iniciativa, que é uma parceria com a empresa chinesa Tencent Technology Company Limited, foi anunciada em Pequim pelo diretor da Divisão de Sociedades do Conhecimento, Comunicação e Informação da Unesco, Indrajit Banerjee, e o vice-presidente da Tencent Technology Company Limited, Edward Cheng, informou a Agência Lusa.

"O objetivo do projeto é duplo: na primeira fase, a UNESCO vai desenvolver uma metodologia e diretrizes para a identificação, coleta, inventariação de jogos tradicionais em todo o mundo, tendo também em conta outras iniciativas relevantes em curso. Por outro lado, em parceria com a Tencent, irá desenvolver uma estratégia de Tecnologias de Informação e Comunicação, e ferramentas para a preservação digital e disseminar informações sobre estes jogos tradicionais, com o objetivo de salvaguardar esse conhecimento como um património vivo do domínio público", disse Davide Storti à Lusa.

A UNESCO já apoia uma biblioteca mundial virtual, que reúne acervos de diversos centros de difusão cultural com livre acesso, com livros mapas e documentos de 194 países que datam desde o ano 1.200 a.C. (visite a versão em português aqui).